Sunday, July 17, 2005

Forget Art

Forget Art for a second. Forget aesthetics. There is a sense to the word “drawing” that precedes aesthetics and Art. The distinction must be forced. This is dissection. This is physics 101, this is the motion of a sphere in a vacuum. Just as in physics, such artificialities are useful and foment understanding.

Problem: Suppose you have a face in front of you, or a body. You want to preserve what you see right now. You want to preserve it on paper with a pencil or a pen, you want to translate it into dirt that stays on the sheet. Cameras have not been invented. How do you go about it?

Truth is approached by a succession of useful falsities. What follows is a sketch of the usual phases of drawing. There are others possible sketches. This will do for now.

This will set the scenario of what drawing usually is. Much later I’ll discuss what the purpose of it all is for me. And why drawing can go beyond being just so much dirt left on a piece of paper, as long as you stop looking at drawings and start doing them yourself – drawing as a verb, not as a noun, drawing as a martial art and Zen sitting, drawing as illicit lovemaking. This is not a discussion of what drawing is in itself (that would require terrible arrogance), but of a few of the faces it may have. It is a personal thing.

2 comments:

Broken M said...

Omwo,

Uma pergunta.

Uma criança quando começa a desenhar, normalmente é impossível para um adulto compreender o que é.

Achas que é porque a representação não é feita do modo que mais tarde ela aprenderá a fazer (como no caso do stick-man), ou seja, está isenta da simbologia que falávamos antes ou apenas porque ainda não tem a coordenação motora suficientemente desenvolvida para o fazer?

António Araújo said...

É uma pergunta excelente MaDi, e é o tipo de coisa que eu gostava de ver respondida. Infelizmente não sei a resposta. Tenho a certeza de que alguém já a saberá, um dia destes teremos por aqui suficientes fãs do Piaget para nos dizerem de sua justiça, I hope :)

Eu ainda não tenho miudos e não tenho convivido com eles o suficiente para observar esses detalhes...não sei em que idade se faz a transição. Em geral a questão da habilidade manipulatoria é exagerada em relação ao desenho...mas até certa idade pode ser que seja esse o problema. Em qualquer caso decerto que esses simbolos, mesmo que sejam de alguma forma inatos, como aposto que são, não deverão estar prontos a usar logo no inicio...todas as nossas capacidades demoram um pouco a manifestar-se, mesmo as mais inatas...eu sempre achei que a coisa jamais é absoluta - a distinção entre ideias inatas, ficticias e adventícias, do Descartes, é util, mas elas intersectam-se. Um pouco como na regulação genética - tu podes ter o gene certo para que algo aconteça, mas tens também que sofrer os efeitos de algo exterior para que ele seja expresso. Se calhar os putos têm que ver um bocadinho do mundo para fazer a conexão. Isto é certo, aliás: Se tu vendares um miudo nos primeiros anos da sua vida e depois tirares a venda ele permanece incapaz de ver, mesmo que o olho funcione. O cerebro visual tem que ser estimulado para se desenvolver.

Mas, em resumo: Não sei :))