A skydive from 16000ft lasts only one minute. In that precious time you can screw up in a hundred different ways. There are a thousand different ways to screw up a drawing in one minute, and this is a catalog of a few. I shall draw you on the beaches, on the landing grounds and on the hills, and I shall never surrender. And you will comment on how "Meh, it's ok but it doesn't really look much like me", 'cause everyone's a critic, goddamit!
Wednesday, October 05, 2005
Bach to sleep
Apparently, it was a chamber music lullaby :)
My favorite moment on the train is always when people fall asleep...I get a chance for a more relaxed drawing and for real observation, which is what drawing is all about. She had the most beautiful eyebrows, so thin and soft they were almost not there. The hair parted and changed directions half way down its path. The lips had a fascinating form I just couldn't catch. The beauty spot had to be carefully placed.
The nap was unfourtunately too short. I realized I had made a mistake in perspective that ruined the portrait (yes, the nose is too long, etc etc). But we were in Lisbon, and thus ended my attempt.
I still like it, though. Just like memory, a little bit skewed, but pleasurable.
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4 comments:
Perdoa-me talvez o "pecado" artístico, mas se é para ficar IGUAL tira-se uma fotografia, que é mais rápida e mais eficaz nesse campo. Deixai voar a imaginação. É muito bonita, a moça, mesmo com esses "erros" todos de que falas... Eu não desenho, mas como gosto de ver - porque não nos comboios - as pessoas a dormir...
Ola Julius :)
Concordo com isso tudo: desenhar é sempre interpretar, MAS eu estou apenas agora a aprender a fazer retratos (fazia habitualmente outro tipo de desenhos), e quando se está a aprender é absolutamente essencial sermos honestos. O meu objectivo neste momento é fazer retratos que de facto se pareçam com as pessoas. Não quer dizer que sejam esses os desenhos que mais gosto - não são - mas é o objectivo da minha aprendizagem em curso. Tudo o resto - mesmo a beleza do desenho como desenho, o seu valor artistico, a sua originalidade, estão em segundo plano - ou por vezes em plano nenhum - até eu dominar este problema particular a um ponto que me agrade. depois de obter a técnica farei então qualquer coisa de mais interessante com ela.
É frequente alguns tipos das artes - os menos capazes - usarem a existencia da camera fotografica como alibi para nao terem que aprender o desenho realista. Muitas vezes argumentam ainda que "é só uma questão de trabalho", não percebendo que isso é verdade acerca de praticamente qualquer coisa :)
É uma questão de *muito* trabalho, e nem toda a gente chega à meta. Se não fôsse pelo gozo que me dá - mesmo falhando vezes sem conta - certamente que já teria desistido.
Além disso a camera fotografica nao faz o mesmo que o retratista - a diferença não é só a visivel (o retratista selecciona e interpreta) mas, especialmente, a pessoal - quem vê o retrato podia ver uma foto em vez disso e ficar satisfeito, talvez, mas quem o faz transformou-se ele proprio numa espécie de maquina fotográfica consciente, que vê minuciosamente, transcreve, mas também que sente e compreende melhor o que vê. É essa a beleza do desenho realista, para quem o executa - é que te obriga a ver o mundo como ele é.
E ele merece ser visto :)
Toda a razão. É um facto. Mas os erros não me parecem assim tantos, mas isso é outra discussão
És um tipo demasiado simpático, não dá para discutir :)
Mas como sou teimoso e com a mania de ser didáctico: Repara por exemplo na distancia que vai da sobrancelha à base do nariz. Compara com a distancia que vai da base do nariz à base do queixo. A primeira é a maior, coisa raríssima no ser humano, e falsa neste ser humano em particular, que tinha feições muito clássicas até.
Típico erro de amador. Inaceitavel até para mim :(
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