Wednesday, August 23, 2006
Tuesday, August 22, 2006
Monday, August 21, 2006
Lisa
Lisa Tan, a student whom I once introduced to the Fine and somewhat Confusing Art of Combinatorics.
(in a quick, old, agreeably sun-discoloured ink sketch that I must have made while she was immersed in some calculation and have just recovered from amid the ancestral layers of old notes I'm presently, quite unreasonably optimistically trying to clear out of my study table in order to get some work done)
at the mall
Yulia and Maria, two russian sisters I met at the mall once. Diligence is not my strong point, it has been a while since I promised to post this...
Saturday, August 19, 2006
Wally Wood's 22 Panels That Always Work
'The "22 Panels" never existed as a collected single piece during Woody's lifetime. Another ex-Wood assistant, Paul Kirchner had saved three Xeroxed sheets of the panels that would comprise the compilation. I don't believe that Woody put the examples together as a teaching aid for his assistants, but rather as a reminder to himself. He was always trying to kick himself to put less labor into the work! He had a framed motto on the wall,
"Never draw anything you can copy, never copy anything you can trace, never trace anything you can cut out and paste up."
He hung the sheets with the panels on the wall of his studio to constantly remind himself to stop what he called "noodling."'
Comment on Wally Wood's 22 Panels That Always Work: Unlimited Edition, kindly offered by Joel Johnson to all of us. As someone who badly needs to heed that motto I most sincerely say thank you!
"Never draw anything you can copy, never copy anything you can trace, never trace anything you can cut out and paste up."
He hung the sheets with the panels on the wall of his studio to constantly remind himself to stop what he called "noodling."'
Comment on Wally Wood's 22 Panels That Always Work: Unlimited Edition, kindly offered by Joel Johnson to all of us. As someone who badly needs to heed that motto I most sincerely say thank you!
Wednesday, August 16, 2006
Tuesday, August 15, 2006
BE reeduca artigo de jornal
O Bloco de Esquerda (através do esquerda.net) lê este artigo fascinante de Seymour Hersh no New Yorker e sai-se com o seguinte:
"EUA PREPARARAM COM ISRAEL ATAQUE AO LÍBANO
Os Estados Unidos fizeram contactos com Israel muito antes do início da guerra no Líbano para montar um plano de ataques aéreos destinado a destruir o Hezbollah. A denúncia é do jornalista norte-americano Seymour Hersh, prémio Pullitzer(...)"
O BE sofre de problemas de leitura selectiva. Muitissimo mais interessante do que a "tremenda" revelação (perdão, "denúncia") de que os Israelitas consultaram os seus aliados ao fazerem planos para resolver uma ameaça que os afectava a *ambos* é reparar que o mesmo artigo deixa EVIDENTE que são verdadeiras as alegações de que a Siria e o Irão controlam o Hezbollah, como alegado pelos Israelitas, e que as acções deste são uma guerra por procuração destes dois paises contra Israel por via de terrorismo patrocionado. Notem-se igualmente as ligações ao Hamas. Do artigo:
“Hamas believed the call from Damascus was scrambled, but Israel had broken the code,(...)In the late May intercepted conversation, the consultant told me, the Hamas leadership said that “they got no benefit from it, and were losing standing among the Palestinian population.” The conclusion, he said, was “ ‘Let’s go back into the terror business and then try and wrestle concessions from the Israeli government.’ ” The consultant told me that the U.S. and Israel agreed that if the Hamas leadership did so, and if Nasrallah backed them up, there should be “a full-scale response.” In the next several weeks, when Hamas began digging the tunnel into Israel, the consultant said, Unit 8200 “picked up signals intelligence involving Hamas, Syria, and Hezbollah, saying, in essence, that they wanted Hezbollah to ‘warm up’ the north.” In one intercept, the consultant said, Nasrallah referred to Olmert and Defense Minister Amir Peretz “as seeming to be weak,” in comparison with the former Prime Ministers Ariel Sharon and Ehud Barak, who had extensive military experience, and said “he thought Israel would respond in a small-scale, local way, as they had in the past.”
Note-se que o "if they did so" (uma acção condicional, portanto) torna o plano maquiavélico aludido pelo BE num plano militar contingente às acções de um inimigo que vinha acumulando armas e aumentando provocações (leia-se o artigo completo). O BE faz de conta não saber (ou não sabe mesmo, o que mostra a sua incapacidade para governar seja o que fôr) que qualquer nação vagamente previdente tem planos militares de contingência para os mais variados cenários, e não se limita a reagir de improviso quando as coisas acontecem. Olmert já é incompetente que baste sem se ter de ir tão longe.
Muito interessante é a admissão de que qualquer sinal de moderação da parte de Israel é vista pelos seus inimigos como um sinal de fraqueza a ser aproveitado para intensificar o terror e não para a procura de qualquer tipo de apaziguamento.
Esta escrita (e leitura) criativa do BE é muito utíl para os mais preguiçosos, que, habituados às palavras de ordem e à literatura do slogans de gramática simplista e conclusão fácil, e não gostando de ler pelos seus próprios meios, preferem que lhe regurgitem uma versão deturpada e ideologicamente adequada da informação disponível com mais de duas linhas de extensão. Uma espécie do Reader's Digest para quem sofre de indigestão ideológica. Mesmo sabendo que assim é, aqui o tratamento foi longe demais. Reduzir este artigo à headline utilizada pelo BE é submetê-lo a uma "reeducação" da qual o camarada Mao se orgulharia.
O artigo merece ser lido - o mais interessante para mim não é a suposta "denúncia" de um "crime" que o BE inventa, nem é a "prova" (como se alguém dela ainda necessitasse) do patrocínio do terrorismo por parte da Siria e do Irão (que merecia só por si uma declaração de guerra contra esses países em vez de um Libano farto de ser vitimado) mas a discussão interessantíssima sobre as tácticas utilizadas no Libano, que mostra como Olmert e a administração Bush estão perdidos em erros tácticos e estratégicos lamentáveis, em ilusões de guerras aéreas limpas e eficazes que só existem nas suas cabeças e que geram fábricas de radicais Islâmicos, como se viu no Iraque e como se verá, se os Israelitas não mudarem de táctica, no Libano e por todas as comunidades Islâmicas espalhadas pelo mundo.
A guerra tem que ser travada ao nivel psicológico, e para isso tem em particular que ser ganha no terreno, com extremo cuidado face às populações civis e com extrema violência sobre o inimigo. Mesmo que para isso se tenham que sacrificar, em acções uteis, as vidas de mais soldados. Antes isso do que acabar por sacrificá-las na mesma, mas em conta-gotas e inutilmente, como se passa no Iraque desde ha tanto tempo. A superioridade aérea tem que ser meramente o garante da cobertura para acções de precisão feitas no terreno, por forças especializadas preparadas para atingir o inimigo em acções rápidas e localizadas. É urgente uma mudança de táctica, para que não se repita aquilo que foi, em quase toda a linha, uma vitória do Hezbollah no Libano, ou, chamando as coisas pelos nomes, uma vitória da Siria e do Irão sobre Israel e o Ocidente.
"EUA PREPARARAM COM ISRAEL ATAQUE AO LÍBANO
Os Estados Unidos fizeram contactos com Israel muito antes do início da guerra no Líbano para montar um plano de ataques aéreos destinado a destruir o Hezbollah. A denúncia é do jornalista norte-americano Seymour Hersh, prémio Pullitzer(...)"
O BE sofre de problemas de leitura selectiva. Muitissimo mais interessante do que a "tremenda" revelação (perdão, "denúncia") de que os Israelitas consultaram os seus aliados ao fazerem planos para resolver uma ameaça que os afectava a *ambos* é reparar que o mesmo artigo deixa EVIDENTE que são verdadeiras as alegações de que a Siria e o Irão controlam o Hezbollah, como alegado pelos Israelitas, e que as acções deste são uma guerra por procuração destes dois paises contra Israel por via de terrorismo patrocionado. Notem-se igualmente as ligações ao Hamas. Do artigo:
“Hamas believed the call from Damascus was scrambled, but Israel had broken the code,(...)In the late May intercepted conversation, the consultant told me, the Hamas leadership said that “they got no benefit from it, and were losing standing among the Palestinian population.” The conclusion, he said, was “ ‘Let’s go back into the terror business and then try and wrestle concessions from the Israeli government.’ ” The consultant told me that the U.S. and Israel agreed that if the Hamas leadership did so, and if Nasrallah backed them up, there should be “a full-scale response.” In the next several weeks, when Hamas began digging the tunnel into Israel, the consultant said, Unit 8200 “picked up signals intelligence involving Hamas, Syria, and Hezbollah, saying, in essence, that they wanted Hezbollah to ‘warm up’ the north.” In one intercept, the consultant said, Nasrallah referred to Olmert and Defense Minister Amir Peretz “as seeming to be weak,” in comparison with the former Prime Ministers Ariel Sharon and Ehud Barak, who had extensive military experience, and said “he thought Israel would respond in a small-scale, local way, as they had in the past.”
Note-se que o "if they did so" (uma acção condicional, portanto) torna o plano maquiavélico aludido pelo BE num plano militar contingente às acções de um inimigo que vinha acumulando armas e aumentando provocações (leia-se o artigo completo). O BE faz de conta não saber (ou não sabe mesmo, o que mostra a sua incapacidade para governar seja o que fôr) que qualquer nação vagamente previdente tem planos militares de contingência para os mais variados cenários, e não se limita a reagir de improviso quando as coisas acontecem. Olmert já é incompetente que baste sem se ter de ir tão longe.
Muito interessante é a admissão de que qualquer sinal de moderação da parte de Israel é vista pelos seus inimigos como um sinal de fraqueza a ser aproveitado para intensificar o terror e não para a procura de qualquer tipo de apaziguamento.
Esta escrita (e leitura) criativa do BE é muito utíl para os mais preguiçosos, que, habituados às palavras de ordem e à literatura do slogans de gramática simplista e conclusão fácil, e não gostando de ler pelos seus próprios meios, preferem que lhe regurgitem uma versão deturpada e ideologicamente adequada da informação disponível com mais de duas linhas de extensão. Uma espécie do Reader's Digest para quem sofre de indigestão ideológica. Mesmo sabendo que assim é, aqui o tratamento foi longe demais. Reduzir este artigo à headline utilizada pelo BE é submetê-lo a uma "reeducação" da qual o camarada Mao se orgulharia.
O artigo merece ser lido - o mais interessante para mim não é a suposta "denúncia" de um "crime" que o BE inventa, nem é a "prova" (como se alguém dela ainda necessitasse) do patrocínio do terrorismo por parte da Siria e do Irão (que merecia só por si uma declaração de guerra contra esses países em vez de um Libano farto de ser vitimado) mas a discussão interessantíssima sobre as tácticas utilizadas no Libano, que mostra como Olmert e a administração Bush estão perdidos em erros tácticos e estratégicos lamentáveis, em ilusões de guerras aéreas limpas e eficazes que só existem nas suas cabeças e que geram fábricas de radicais Islâmicos, como se viu no Iraque e como se verá, se os Israelitas não mudarem de táctica, no Libano e por todas as comunidades Islâmicas espalhadas pelo mundo.
A guerra tem que ser travada ao nivel psicológico, e para isso tem em particular que ser ganha no terreno, com extremo cuidado face às populações civis e com extrema violência sobre o inimigo. Mesmo que para isso se tenham que sacrificar, em acções uteis, as vidas de mais soldados. Antes isso do que acabar por sacrificá-las na mesma, mas em conta-gotas e inutilmente, como se passa no Iraque desde ha tanto tempo. A superioridade aérea tem que ser meramente o garante da cobertura para acções de precisão feitas no terreno, por forças especializadas preparadas para atingir o inimigo em acções rápidas e localizadas. É urgente uma mudança de táctica, para que não se repita aquilo que foi, em quase toda a linha, uma vitória do Hezbollah no Libano, ou, chamando as coisas pelos nomes, uma vitória da Siria e do Irão sobre Israel e o Ocidente.
Go sit in the corner, Olmert, you bad, bad boy
...and don't do it again.
Now, really...you had everyone behind you. The lefties, the Rabis, everyone. Fuck, you even had me, for Christ (oops!) sakes!
Morals are open to infinite debates that never get anywhere, Olmert, but results are more clear cut. And in that respect, honey, you just didn't cut mustard. You didn't do your homework, did you? You flashed the soft underbelly of the dragon, you broke the myth - once well deserved - of Israel military might by being so afraid to lose a few men in a determined effective action - instead bogging them down in hesitations while allowing Hezbollywood to turn the whole world against you with your clumsy ineffective air strikes...Dear Olmert, you cannot afford to be the USA, you cannot afford to fear a few casualties (hell, even the USA are not the USA anymore), you are surrounded by enemies - you must be Spartans or you must perish. I am sure you could make a nice peacetime PM for some place or other, but guess what - this is not peace time. Nor will it be anytime soon. Learn to be a Spartan, Olmert, or else let somebody else do the job.
You still have a chance, Olmert. Maybe they will allow you to learn (that's what school is for, isn't it?). History says they will probably not keep their part in that UN deal you so desperately grasped while Hezzy Cheerleaders all over the world laughed at you. What will you do then? Will you be able to handle that better? More than your precious grades are at stake, Olmert. Please do your homework this time.
Sunday, August 13, 2006
Aleluia! ou: Raminhos ao Médio Oriente, Já!
Pronto, está tudo resolvido!
CÂMARA DA MOITA APELA A PAZ NO MÉDIO ORIENTE
31/07/06
Por proposta do vereador do Bloco de Esquerda Joaquim Raminhos a Câmara Municipal da Moita aprovou, por unanimidade no dia 26 de Julho, uma moção que apela "a um cessar-fogo imediato e a abertura de negociações, para uma troca de prisioneiros e uma retirada de Israel do Líbano e da Palestina".
PELA PAZ NO MÉDIO ORIENTE!
MOÇÃO
Considerando que, se assiste a uma guerra sangrenta no Médio Oriente, com os bombardeamentos sucessivos no Líbano e na Palestina, por parte do governo de Israel.
Considerando que, estamos perante um autêntico genocídio, onde para além de uma destruição despropositada, se matam civis indiscriminadamente.
A Sessão Pública da Câmara Municipal da Moita, reunida no dia 26 de Julho de 2006, no Penteado, apoia todos os esforços para que seja alcançada a Paz no Médio Oriente, apelando a um cessar-fogo imediato e a abertura de negociações, para uma troca de prisioneiros e uma retirada de Israel do Líbano e da Palestina.
Moita, 26 de Julho de 2006
Joaquim Raminhos
Vereador do BE
Mas:
Considerando que em lado nenhum desde texto se referem os bombardeamentos do Hezzbollah contra os civis de Israel, isto é uma esquerdalhada básica de cheerleaders de terroristas islâmicos.
Considerando que os senhores que escreveram isto não sabem o que quer dizer a palavra genocídio isto é de uma ignorância gritante.
Considerando que a Moita não é mais, em termos geopolíticos, que o derradeiro e ténue perfume de uma emanação gasosa média provinda do cú do mundo, isto é um desperdício ridiculo de tempo e dinheiro dos contribuintes...
Considero-o, no entanto, de inegável valor cómico.
Tuesday, August 08, 2006
Larger than Life
Ron Mueck (who, incidentally is Paula Rego's son-in-law, is having an exhibition in Edinburgh. Upon this event, the Telegraph is running and article on him.
This takes the breath away from all the little darlings of the fArt world with their little ridiculous "instalations" comprised of multimedia toilet seats that are themselves the detritus they should flush.
Art and (magnificient!) technique go hand in hand.
Thursday, August 03, 2006
Watch those sandals
I love this guy. Huge sandals, much longer than the feet, almost inexistent chin, and lots of accessories for me to draw in a few seconds. Please remind me, kind stranger, of the infinite variability of form. Thank you! :)
Random Bus Indiscretion 030806 (1)
Once upon not such a long time, this used to be the theme of this blog, right?
Lets go back home...
Scully, you must see this
Now that the war on terrorism has been won...
I, for one, welcome our new porn viewing FBI overlords, and volunteer to view as much (and then some) porn as they shall deem necessary for the safety of the Western world.
I have great skills on that field...wanna see my CV? (I'll show you mine if you'll show me yours)
The further adventures of Sir Green Helmet
an OMWO cartoon based on a painting of Mr. Dujardin (in postumous colaboration), being
the graphical telling of the heart-wrenching story of The further adventures of Sir Green Helmet in the kingdom of Lebanon, alternatively know as The Overmilking of the Qana Cow.
Wednesday, August 02, 2006
Bring out yer Dead...
cartoon by OMWO
Bring out yer dead...and your cameras, please!
Dedicated to Sir Green Helmet, Bleeding Heart Knight of Lebanon, who is always at the right place and the right time, both in Qana I and its Hezbollywood sequel Qana II, to bring the dead into their resting place....repeatedly...and with time to pick and choose among items of his lavish wardrobe.
(With Thanks to Monty Python - see you in court :p)
Ok, so it was a dirty photoshop job, but, as Sir Green Knight would say, somebody had to do it! And Hezzy cheerleaders are easy on suspension of disbelief anyway :p
PS: To those without a sense of humour:
This DOES NOT mean that I fully believe this particular conspiracy theory. In fact i fully believe that conspiracy theories (and reputable news, btw) are like Rorschach tests anyway. You are never given enough information to decide what is true or not. Yet, upon equal information, some people will see the kitten and others will see the dog - immediately, and without question. The test is useful not to discover the nature of the inkblot, but to illuminate the nature of the viewer.
How do you know who your Papa is? Cause your mommy told ya.
In the end, you just have to go on trust. That is why rational discourse is often so useless in politics.
As for the matter at hand, it is of little import. From other more reputable sources and clearer situations it is clear that such Hezzbollywood productions and dirty tactics are a common feature in the war of images. And no offense to "Sir Green Helmet" if he turns out to be who he is supposed to be - though I have my doubts.
I need this toy!
(drawing by OMWO)
'Jeff Han is a research scientist for New York University's Media Research Lab. Here, he demonstrates—for the first time publicly—his intuitive, "interface-free," touch-driven computer screen, which can be manipulated intuitively with the fingertips, and responds to varying levels of pressure. (Recorded February 2006 in Monterey, CA. Duration: 09:32)'
(link to the video, via www.ted.com)
Comment: I need this toy. The virtual porn...cough...artistic applications are mind-boggling.
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