A skydive from 16000ft lasts only one minute. In that precious time you can screw up in a hundred different ways. There are a thousand different ways to screw up a drawing in one minute, and this is a catalog of a few. I shall draw you on the beaches, on the landing grounds and on the hills, and I shall never surrender. And you will comment on how "Meh, it's ok but it doesn't really look much like me", 'cause everyone's a critic, goddamit!
Tuesday, December 27, 2005
No more people 3
...further and further in...
9 comments:
Anonymous
said...
Fantástica fusão "anacôndica"... tanta osmose até arrepia... aflição, claustrofobia ... tanto embrenhamento na "mãe" natureza... exortação à fisiologia? não, não chega... isto é mais...isto soa, cheira, toca, sabe já a um qualquer panteísmo...
"O que leva um homem a construir a sua própria mitologia?"
Para onde me atiras??... foi um comentário a algo que me remexeu e muito as entranhas... apercebo-me bem do precipício...obviamente que não vou entrar em efabulações sobre o sentido da vida e quejandos... e que interessa essa pergunta, ao fim e ao cabo?? o que interessa é vivenciar/sentir - que chatice, as teorizações, essas mónadas estúpidas que só cortam a creatividade. E já agora, não resisto: afinal não somos só sistema límbico...afinal há pneuma, há thymos!! - que seca, não é?
só uma mera nótula (se é que é sequer digna disso): que paralelismos entre as dicotomias mono- vs pluri- (teísmo, ideologia, padrões de arte, etc) e revelação vs construção - exemplo: ao nível do religioso, pode-se dizer que o monoteísmo matou a construção - afinal é o Transcendente que digna revelar-se, o homem absorve, não constrói; a ideologia única, base dos mais nojentos totalitarismos, afinal revela-se por meio do partido/comité iluminado, whatever e nós terráqueos temos direito a viver subjugados - danke, danke, meine Damen und Herren, für euer sinnloser, aber super mörderischer Kampf?! - por um par de déspotas autores de uma estúpida, amarfanhante, castrante, falsa revolução cultural.
Ou seja, viva a construção, fora a revelação... meu reino por uma "gramática da criação"...
prontos...é esta a chachada que se me oferece dizer...lamento, não tenho mais.
OMWO, as minhas desculpas pelo comentário de ontem.
Na verdade, a tua pergunta transtornou-me - é simplesmente demasiado abarcante, não me sinto capaz de dar-te uma resposta clara, despretensiosa e incisiva, confesso...e pus-me com fogo de artifício de extremo mau gosto (também já não é a 1.ª vez :).
Agradeço assim a tua paciência e a tua contenção.
Já agora peço também desculpa pelos pontapés na gramática aquando da minha incursão pelo germanismo - já que estava com um tom tão tacanhamente acusatório, podia-me ao menos ter lembrado de conjugar como deve ser o acusativo.
Dizem ainda as más linguas que o fulano teve que ir ver "sinnloser" ao dicionário, e que em alemão não sabe distinguir o acusativo de uma bratwurst, a não se que lhe apontem um dedo em riste para marcar o ponto.
E qual desnorteamento!:) - não é do norte que só vem frio e ranger de dentes?:)... afinal, não é por acaso que em muitas igrejas dos tempos idos - basta mirar os nossos Jerónimos - não se abriam cá vitrais voltados para esses lados(ai, história d'arte, ai, simbologia:)...
Anacorese? Mas isso parece ser um luxo nos tempos que correm...desde que não se trate ainda de uma sequela de um qualquer episódio de bustv ou similar.
9 comments:
Fantástica fusão "anacôndica"... tanta osmose até arrepia... aflição, claustrofobia ... tanto embrenhamento na "mãe" natureza... exortação à fisiologia? não, não chega... isto é mais...isto soa, cheira, toca, sabe já a um qualquer panteísmo...
>um qualquer panteísmo...
Mn,
estou estupefacto. Li isto e fiquei paralisado.
Pergunto-me: a escolha da palavra foi acidental?
Foi um tiro inacreditavelmente certeiro.
Se eu conceder o ponto, poderei perguntar então, em troca(?):
O que leva um homem a construir a sua própria mitologia?
É que a resposta a isto ainda me ilude...
"O que leva um homem a construir a sua própria mitologia?"
Para onde me atiras??... foi um comentário a algo que me remexeu e muito as entranhas... apercebo-me bem do precipício...obviamente que não vou entrar em efabulações sobre o sentido da vida e quejandos... e que interessa essa pergunta, ao fim e ao cabo?? o que interessa é vivenciar/sentir - que chatice, as teorizações, essas mónadas estúpidas que só cortam a creatividade. E já agora, não resisto: afinal não somos só sistema límbico...afinal há pneuma, há thymos!! - que seca, não é?
só uma mera nótula (se é que é sequer digna disso): que paralelismos entre as dicotomias mono- vs pluri- (teísmo, ideologia, padrões de arte, etc) e revelação vs construção - exemplo: ao nível do religioso, pode-se dizer que o monoteísmo matou a construção - afinal é o Transcendente que digna revelar-se, o homem absorve, não constrói; a ideologia única, base dos mais nojentos totalitarismos, afinal revela-se por meio do partido/comité iluminado, whatever e nós terráqueos temos direito a viver subjugados - danke, danke, meine Damen und Herren, für euer sinnloser, aber super mörderischer Kampf?! - por um par de déspotas autores de uma estúpida, amarfanhante, castrante, falsa revolução cultural.
Ou seja, viva a construção, fora a revelação... meu reino por uma "gramática da criação"...
prontos...é esta a chachada que se me oferece dizer...lamento, não tenho mais.
OMWO, as minhas desculpas pelo comentário de ontem.
Na verdade, a tua pergunta transtornou-me - é simplesmente demasiado abarcante, não me sinto capaz de dar-te uma resposta clara, despretensiosa e incisiva, confesso...e pus-me com fogo de artifício de extremo mau gosto (também já não é a 1.ª vez :).
Agradeço assim a tua paciência e a tua contenção.
Já agora peço também desculpa pelos pontapés na gramática aquando da minha incursão pelo germanismo - já que estava com um tom tão tacanhamente acusatório, podia-me ao menos ter lembrado de conjugar como deve ser o acusativo.
>OMWO, as minhas desculpas pelo >comentário de ontem.
Não, não, não, eu gosto do fogo de artificio, fico a ver enternecido com uma sobrancelha levantada e o queixo entre as mãos.
Poucas mais coisas me fazem vir a este blog, que, verdade se diga, está cada vez mais desnorteado :)
Parece que o gajo em vez de fazer desenhos anda a olhar para as paredes com ar de morto, e vai reciclando rabiscos antigos...
Anacorese, chama-lhe...preguiça, é o que é...
Dizem ainda as más linguas que o fulano teve que ir ver "sinnloser" ao dicionário, e que em alemão não sabe distinguir o acusativo de uma bratwurst, a não se que lhe apontem um dedo em riste para marcar o ponto.
Mas jamais o admitiria em publico. :)
gracias pelo desanuviamento /(largas) gargalhadas
hasta luego:)
E qual desnorteamento!:) - não é do norte que só vem frio e ranger de dentes?:)... afinal, não é por acaso que em muitas igrejas dos tempos idos - basta mirar os nossos Jerónimos - não se abriam cá vitrais voltados para esses lados(ai, história d'arte, ai, simbologia:)...
Anacorese? Mas isso parece ser um luxo nos tempos que correm...desde que não se trate ainda de uma sequela de um qualquer episódio de bustv ou similar.
Faz sentido, eu até venho do Norte...em parte...bom, pelo menos os meus genes vieram de lá...em parte...
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